sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Continue subindo, e não se esqueça: lá em cima existem sempre outros amigos, mais verdades, mais amores e desafios...







 ''Continue subindo, a vista vale a pena. Apesar de tudo que tenta te fazer desistir, continue subindo. Lá em cima a gente pode ver as coisas de forma mais clara, um sonho visto de cima nos revela detalhes preciosos.
Mesmo que tenha alcançado um sonho, escolha outro. Esteja satisfeito com o número de sonhos que carrega e não com a quantidade que realiza. Em toda esquina a gente encontra uma barreira, eu pretendo começar a vê-la como um lugar para descansar e jamais como um motivo para não continuar.
Faça o que fizer, aconteça o que acontecer, continue. O tempo não para nem para que os olhos descansem. Prossiga, mas não tente competir com o tempo; ele corre, e isso não quer dizer que você também tenha que correr. Não espere que falte azul para olhar para o céu; não espere faltar alguém para você sentir saudades e encontrá-lo.
A vida vai fazer a gente descer do salto, chorar como uma criança, ter raiva cega. Mas a gente precisa continuar, porque a vista, essa REALMENTE vale a pena.''


Tassiana Santos

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Aquele último abraço

Fazer ou concordar com algo que vai contra sua vontade. Isso, firmemente, não é bom. Você sente aquele aperto no peito, aquela angústia, porque na verdade a última coisa que você queria era que aquilo não passasse de um sonho. Os sonhos a gente pode deixar ali dentro de nossos travesseiros, ainda mais quando eles não são bons.
Essa chuva batendo na janela traz grandes recordações. Ela me faz lembrar daquele dia, que jamais esqueceremos, daquele dia que um teve que concordar com o outro sem ter vontade, da nossa despedida, do nosso adeus. A principio parecia muito triste, porque aquele turbilhão de coisas passavam-se todos na minha mente e eu não via razão para aquilo ter chegado aonde chegou. Mas, a realidade era aquela. E, naquele exato momento, não iríamos conseguir reverter aquele quadro. Posso dizer que me senti de mãos atadas, mas de certa forma, livre em alguns sentidos. Aquele foi o nosso último encontro, aquele foi o nosso último abraço. A noite caiu, o dia chegou e, inocentemente, achei que aquilo passaria que conseguiríamos reverter aquele quadro. Mas não. Não mesmo.


- Fernanda Mendes

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011